Ministérios | R$ Bilhões | % PIB |
1- Total de Pequenas Despesas | 611,3 | 2,98 |
Transporte | 91,9 | 0,45 |
Integração Nacional | 81,5 | 0,40 |
DS e Combate à Fome | 79,8 | 0,39 |
Agricultura | 56,7 | 0,28 |
Cidades | 52,3 | 0,25 |
Justiça | 52,0 | 0,25 |
Ciência e Tecnologia | 37,1 | 0,18 |
Desenvolvimento Agrário | 32,2 | 0,16 |
Gabinete da Presidência da República | 29,1 | 0,14 |
Orçamento e Gestão | 24,1 | 0,12 |
Relações Exteriores | 13,6 | 0,07 |
Indústria e Comércio | 12,6 | 0,06 |
Meio-Ambiente | 10,7 | 0,05 |
Comunicações | 10,5 | 0,05 |
Outros Ministérios | 27,2 | 0,13 |
2- Total de Despesas Intermediárias | 1.340,2 | 6,54 |
Saúde | 371,8 | 1,82 |
Defesa | 324,4 | 1,59 |
Educação | 291,9 | 1,42 |
Trabalho | 243,0 | 1,18 |
Minas e Energia | 109,1 | 0,53 |
3- Total de Grandes Despesas | 4.323,6 | 21,09 |
Serviço da Dívida | 1.665.2 | 8,12 |
Previdência (União/INSS) | 1.553,9 | 7,58 |
Trans. da União para Estados e Municípios | 1.104,5 | 5,39 |
4- Total Executivo (1+2+3) | 6.275,1 | 30,61 |
5- Total Legislativo | 50,1 | 0,24 |
6- Total Judiciário | 218,4 | 1,06 |
7- Total Ministério Público da União | 19,6 | 0,10 |
8- Total Geral das Despesas (4+5+6+7) | 6.563,2 | 32,01 |
9 – Total Geral das Receitas | 5.704,0 | 27,82 |
10 – Déficit Fiscal Nominal | 859,2 | 4,19 |
Conclusões:
1) De janeiro de 2003 até
dezembro de 2010 o Gabinete da Presidência da Republica gastou R$ 29,1 bilhões
(0,14%do PIB), ou seja: mais do que com os seguintes Ministérios: Orçamento e
Gestão – R$ 24,1 bilhões (0,12% do PIB); Relações Exteriores – R$ 13,6 bilhões
(0,07% do PIB); Indústria e Comércio – R$ 12,6 bilhões (0,06% do PIB);
Meio-Ambiente – R$ 10,7 bilhões (0,05% do PIB) e Comunicações
R$ 0,5 bilhões (0,05% do PIB). Além dos desprezíveis e insignificantes gastos
com os ministérios dos Esportes, Cultura e Turismo, dentre muitos outros
existentes que totalizou R$ 27,2 bilhões (013% do PIB).
2) 65,89% dos gastos da
União se concentraram apenas em três rubricas (Serviços da Dívida, Previdência
– União/INSS e Transferência da União para Estados e Municípios).
3)
86,32% dos gastos da União se concentraram apenas em oito rubricas (Serviços da Dívida, Previdência – União/INSS,
Transferência da União para Estados e Municípios, Saúde, Defesa, Educação,
Trabalho e Minas e Energia).
4) Apesar da previsão do
aumento real da carga tributária no período de 10,90% do PIB o governo federal
gerou um déficit fiscal nominal da ordem de R$ 859,2 bilhões (4,19% do PIB).
Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.
* Economista, formado em 1974 pela Faculdade
Candido Mendes no Rio de Janeiro, com cursos de extensão em Engenharia
Econômica pela UFRJ, no período de 1974/1976, e MBA Executivo em Finanças pelo
IBMEC/RJ, no período de1988/1989. Membro da área internacional do Lloyds Bank
(Rio de Janeiro e Citibank (Nova York e Rio de Janeiro). Exerceu diversos
cargos executivos, na área financeira em empresas como Cosigua – Nuclebrás –
Multifrabril – IESA Desde de 1996 reside em Florianópolis onde atua como
consultor de empresas e palestrante, assessorando empresas da região sul..
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